domingo, 22 de março de 2015

Celtas, Druidas e Magia



O povo nórdico celta mantinha uma vida simples se comparada com a do mundo civilizado atual. Ele primava-se pela utilização das forças telúricas em todas as suas atividades, que eram expressas basicamente através de ritos propiciatórios. Ritos que aplacavam a ira divina e que com eles tornavam-se quistos pela divindade feminina – a Deusa Mãe, cuja manifestação era a própria Natureza. Por isto também, na sociedade celta a mulher era soberana no domínio das forças da Natureza.
A geomancia ou a “leitura” que se fazia ao colocar o pó de terra sobre uma superfície e examinar e interpretar depois as figuras que formavam daí, ela já era muito conhecida dos celtas que herdaram este saber dos seus ancestrais remotos – os Atlantes (de origem extraterrestre) e que tinham o domínio de maneira natural destes conhecimentos.
Os antigos celtas sabiam que (pelo Segundo Principio Universal – o de Correspondência) a Terra tinha o comportando de um autêntico ser vivo, que nela a energia fluía tal como nos meridianos de acupuntura de uma pessoa. Assim, eles sabiam como utilizar dos meios de controlar essa energia em beneficio da vida, das colheitas e da saúde. E a grande conquista dos celtas foi aprender como manipular e conduzir esta energia através da mente.
Hoje, os dimensionais do Projeto Portal já até conseguem ver aspectos desta energia em alguns de seus trabalhos junto à Natureza, quando percebem deslocando em sua volta a malha magnética que envolve a Terra.
Os Celtas chegaram ter pleno conhecimento de que as forças telúricas podiam ser controladas pela mente. Que podiam com a sua energia mental interagir com outros campos de energia, direcionando-a a estes canais de força ou até mesmo podendo gerar canais secundários. Eles sabiam o que era energia sutil e que podiam aumentá-la de uma forma significativa mediante certos rituais praticados em lugares especiais. Para isto escolhiam e preparavam adequadamente estes locais ideais para os seus rituais.
Eles sabiam que a energia telúrica sofria reflexões e refrações ao tocar às coisas materiais, tal como ensina atualmente o Feng Shui, por isto é que eles praticavam totalmente despidos os seus rituais sem qualquer conotação erótica, mas para que a energia não fosse impedida ou desviada pelas suas vestimentas. Nesta ocasião eles estabeleciam uma interação entre a energia a nível pessoal com a energia a nível planetário e também cósmico.
O grande desenvolvimento dos celtas foi principalmente no campo mental, com eles contando, sobretudo, com o auxilio de pedras que em sua maioria tinham a forma de dolmens de menhires como em Stonehenge.
Estas pedras eram geralmente usadas como meios para o desvio e canalização de energia. Estas construções megalíticas eram condensadores e drenos de energia telúrica, que com elas estes descendentes da Atlântida criavam “shunts” nos canais de força telúrica, desviando-a para múltiplos fins.
As pedras eram consideradas por eles como as “energias espirituais” mais antigas da Terra, que guardavam ensinamentos profundos e que eram revelados quando reverenciadas. Toda a Bretanha, Irlanda e Grã-Bretanha possuem pedras na vertical espalhadas por diversas regiões, com tamanhos diversos. Os celtas em seus rituais se relacionavam com os elementos e, através destes, com os seres elementais.
Os dimensionais e pesquisadores do Projeto Portal sabem (como os celtas) da importância de determinadas pedras que se encontram na Fazenda Hotel Projeto Portal – como a pedra fatiada, Lemuria, Mágica e Fundida e outras. Elas funcionam como “artefatos tecnológicos”, sinalizando vórtices de energia. Não são somente pedras inertes, funcionam também como grandes artefatos taquiônicos que potencializam no dimensional o seu Pensamento, Desejo e Vontade, possibilitando a sua interação com as demais dimensões. Como um vórtice energético e vibracional da própria Natureza, elas se mostram também como um vórtice vibracional “personalizado” de cada um, em função de tudo que nela e em volta dela existe (minerais, pedras, vegetais e animais). Portanto o dimensional quando em suas atividades consegue ali uma sincronização do energético com o vibracional, acontece também a sua interação com outras realidades.
Os celtas sabiam como viver em harmonia com a Terra, da importância de mantê-la sadia, evitando mutilá-la inutilmente e tinham até mesmo o conhecimento da importância de tratá-la. Procedimento que o homem “moderno e civilizado” dele nunca utilizou e que agora já começa às duras penas entender que não deveria tê-la dilapidada e atingido-a em sua integridade. Este “homem moderno” que se julga culto e sábio, agora que começa realmente compreender, que precisa tratá-la com sabedoria agindo em outro patamar. Que precisa utilizar de métodos precisos e preciosos ao nível da “Alma” – dela e dele, visando à correção de males que nela foram infligidos por ele em um longo período.
Não se pode falar dos rituais célticos, sem se falar das druidesas e dos druidas, que eram aquelas e aqueles com autoridade para todas as tarefas de aconselhamento e para a condução de rituais.
A palavra druida é de origem céltica, e segundo o historiador romano Plínio - o velho, ela está relacionada com o carvalho, que na realidade era uma árvore sagrada para eles. Desde que o povo celta não usava a escrita para transmitir seus conhecimentos, após o domínio do cristianismo perdeu-se muito das informações históricas importantes exceto aquilo que permaneceu zelosamente guardado nos registros de algumas Ordens Iniciáticas, especialmente a Ordem Céltica da Grã-bretanha e a Ordem Druídica da Grã-bretanha. Por isto muito da historia dos Druidas até hoje é um mistério para os historiadores oficiais; sabem que realmente que existiu entre o povo Celta, mas que não nasceram nesta civilização. Sendo assim impõe-se a indagação: de onde vieram os Druidas? O pouco que popularmente é dito a respeito dos druidas tem como base diversas lendas, como a do Rei Arthur, onde Merlin era um druida.

Diversos estudiosos tem argumentado que os Druidas originariamente pertenceram à pré-céltica população da Bretanha e da Escócia. Desde o domínio romano, instigado pelo catolicismo, a cultura druídica foi alvo de severa e injusta repressão, que fez com que fossem apagados quaisquer tipos de informação a respeito dela embora que na historia de Roma conste que Júlio César reconhecia a coragem que os druidas tinham em enfrentar a morte em defesa de seus princípios.

Eles dominavam quase todas as áreas do conhecimento humano disponíveis em sua época, cultivaram a musica, a poesia, tinham notáveis conhecimentos de medicina natural, de fitoterapia, de agricultura e astronomia, e possuíam um avançado sistema filosófico muito semelhante ao dos neoplatônicos. O povo celta tinha uma tradição eminentemente oral, não faziam uso da escrita para transmitir seus conhecimentos fundamentais, embora possuíssem uma forma de escrita mágica conhecida guardada aos iniciados, semelhante as Runas dos povos germânicos. Mesmo não usando a escrita para gravar seus conhecimentos eles possuíram suficiente sabedoria a ponto de influenciarem outros povos e assim marcar profundamente a literatura da época, criando até hoje uma aura de mistério e misticismo.

A Igreja Católica, demonstrou grande ódio aos Druidas que, tal qual outras culturas, foram consideradas pagãs, bruxos terríveis, magos negros que faziam sacrifícios humanos e outras coisas cruéis. Na realidade nada disso corresponde à verdade, pois quando os primeiros cristãos chegaram naquela região foram muito bem recebidos, até porque a tradição céltica conta que José de Arimatéia discípulo de Jesus viveu entre eles e levado até lá o Santo Graal.

Em torno disto existem muitos relatos, contos, lendas e mitos, especialmente ligados à Corte do Rei Arthur e a Távola Redonda. São inúmeros os contos, entre eles, aqueles relativos à Corte do Rei Arthur, onde vivera Merlin, o mago, e a meia-irmã de Arthur, Morgana, que eram Druidas.

>>Este texto foi baseado nas informações fornecidas pelo Projeto Portal, associação fundada pelo pesquisador e ufólogo Urandir.