O povo nórdico celta mantinha uma vida simples se comparada com a do mundo civilizado atual. Ele primava-se pela utilização das forças telúricas em todas as suas atividades, que eram expressas basicamente através de ritos propiciatórios. Ritos que aplacavam a ira divina e que com eles tornavam-se quistos pela divindade feminina – a Deusa Mãe, cuja manifestação era a própria Natureza. Por isto também, na sociedade celta a mulher era soberana no domínio das forças da Natureza.
A geomancia ou a “leitura” que
se fazia ao colocar o pó de terra sobre uma superfície e examinar e interpretar
depois as figuras que formavam daí, ela já era muito conhecida dos celtas que
herdaram este saber dos seus ancestrais remotos – os Atlantes (de origem
extraterrestre) e que tinham o domínio de maneira natural destes conhecimentos.
Os antigos celtas sabiam que
(pelo Segundo Principio Universal – o de Correspondência) a Terra tinha o
comportando de um autêntico ser vivo, que nela a energia fluía tal como nos
meridianos de acupuntura de uma pessoa. Assim, eles sabiam como utilizar dos
meios de controlar essa energia em beneficio da vida, das colheitas e da saúde.
E a grande conquista dos celtas foi aprender como manipular e conduzir esta
energia através da mente.
Hoje, os dimensionais do
Projeto Portal já até conseguem ver aspectos desta energia em alguns de seus
trabalhos junto à Natureza, quando percebem deslocando em sua volta a malha
magnética que envolve a Terra.
Os Celtas chegaram ter pleno
conhecimento de que as forças telúricas podiam ser controladas pela mente. Que
podiam com a sua energia mental interagir com outros campos de energia,
direcionando-a a estes canais de força ou até mesmo podendo gerar canais
secundários. Eles sabiam o que era energia sutil e que podiam aumentá-la de uma
forma significativa mediante certos rituais praticados em lugares especiais.
Para isto escolhiam e preparavam adequadamente estes locais ideais para os seus
rituais.
Eles sabiam que a energia
telúrica sofria reflexões e refrações ao tocar às coisas materiais, tal como
ensina atualmente o Feng Shui, por isto é que eles praticavam totalmente
despidos os seus rituais sem qualquer conotação erótica, mas para que a energia
não fosse impedida ou desviada pelas suas vestimentas. Nesta ocasião eles estabeleciam
uma interação entre a energia a nível pessoal com a energia a nível planetário
e também cósmico.
O grande
desenvolvimento dos celtas foi principalmente no campo mental, com eles
contando, sobretudo, com o auxilio de pedras que em sua maioria tinham a forma
de dolmens de menhires como em Stonehenge.
Estas pedras eram
geralmente usadas como meios para o desvio e canalização de energia. Estas
construções megalíticas eram condensadores e drenos de energia telúrica, que
com elas estes descendentes da Atlântida criavam “shunts” nos canais de força
telúrica, desviando-a para múltiplos fins.
As pedras eram consideradas por
eles como as “energias espirituais” mais antigas da Terra, que guardavam
ensinamentos profundos e que eram revelados quando reverenciadas. Toda a
Bretanha, Irlanda e Grã-Bretanha possuem pedras na vertical espalhadas por
diversas regiões, com tamanhos diversos. Os celtas em seus rituais se
relacionavam com os elementos e, através destes, com os seres elementais.
Os dimensionais e pesquisadores
do Projeto Portal sabem (como os celtas) da importância de determinadas pedras
que se encontram na Fazenda Hotel Projeto Portal – como a pedra fatiada,
Lemuria, Mágica e Fundida e outras. Elas funcionam como “artefatos
tecnológicos”, sinalizando vórtices de energia. Não são somente pedras inertes,
funcionam também como grandes artefatos taquiônicos que potencializam no
dimensional o seu Pensamento, Desejo e Vontade, possibilitando a sua interação
com as demais dimensões. Como um vórtice energético e vibracional da própria
Natureza, elas se mostram também como um vórtice vibracional “personalizado” de
cada um, em função de tudo que nela e em volta dela existe (minerais, pedras,
vegetais e animais). Portanto o dimensional quando em suas atividades consegue
ali uma sincronização do energético com o vibracional, acontece também a sua
interação com outras realidades.
Os celtas sabiam como viver em
harmonia com a Terra, da importância de mantê-la sadia, evitando mutilá-la
inutilmente e tinham até mesmo o conhecimento da importância de tratá-la.
Procedimento que o homem “moderno e civilizado” dele nunca utilizou e que agora
já começa às duras penas entender que não deveria tê-la dilapidada e atingido-a
em sua integridade. Este “homem moderno” que se julga culto e sábio, agora que
começa realmente compreender, que precisa tratá-la com sabedoria agindo em
outro patamar. Que precisa utilizar de métodos precisos e preciosos ao nível da
“Alma” – dela e dele, visando à correção de males que nela foram
infligidos por ele em um longo período.
Não se pode falar dos rituais
célticos, sem se falar das druidesas e dos druidas, que eram aquelas e aqueles
com autoridade para todas as tarefas de aconselhamento e para a condução de
rituais.
A palavra druida é de origem
céltica, e segundo o historiador romano Plínio - o velho, ela
está relacionada
com o carvalho, que na realidade era uma árvore sagrada para eles. Desde
que o
povo celta não usava a escrita para transmitir seus conhecimentos, após o
domínio do cristianismo perdeu-se muito das informações históricas
importantes exceto aquilo que permaneceu zelosamente guardado nos
registros de
algumas Ordens Iniciáticas, especialmente a Ordem Céltica da
Grã-bretanha e a Ordem Druídica da Grã-bretanha.
Por isto muito da historia dos Druidas até hoje é um mistério para os
historiadores oficiais; sabem que realmente que existiu entre o povo
Celta, mas
que não nasceram nesta civilização. Sendo assim impõe-se a indagação: de
onde
vieram os Druidas? O pouco que popularmente é dito a
respeito dos druidas tem como base diversas lendas, como a do Rei
Arthur, onde
Merlin era um druida.
Diversos estudiosos tem
argumentado que os Druidas originariamente pertenceram à pré-céltica população
da Bretanha e da Escócia. Desde o domínio romano, instigado pelo catolicismo,
a cultura druídica foi alvo de severa e injusta repressão, que fez com que
fossem apagados quaisquer tipos de informação a respeito dela embora que na
historia de Roma conste que Júlio César reconhecia a coragem que os druidas
tinham em enfrentar a morte em defesa de seus princípios.
Eles dominavam quase todas as
áreas do conhecimento humano disponíveis em sua época, cultivaram a musica, a
poesia, tinham notáveis conhecimentos de medicina natural, de fitoterapia, de
agricultura e astronomia, e possuíam um avançado sistema filosófico muito
semelhante ao dos neoplatônicos. O povo celta tinha uma tradição eminentemente
oral, não faziam uso da escrita para transmitir seus conhecimentos
fundamentais, embora possuíssem uma forma de escrita mágica conhecida guardada aos iniciados, semelhante as Runas dos povos germânicos. Mesmo não usando a escrita para gravar seus conhecimentos
eles possuíram suficiente sabedoria a ponto de influenciarem outros povos e
assim marcar profundamente a literatura da época, criando até hoje uma aura
de mistério e misticismo.
A Igreja Católica, demonstrou grande ódio aos Druidas que, tal qual outras culturas,
foram consideradas pagãs, bruxos terríveis, magos negros que faziam sacrifícios
humanos e outras coisas cruéis. Na realidade nada disso corresponde à verdade,
pois quando os primeiros cristãos chegaram naquela região foram muito bem
recebidos, até porque a tradição céltica conta que José de Arimatéia discípulo
de Jesus viveu entre eles e levado até lá o Santo Graal.
Em torno disto existem muitos
relatos, contos, lendas e mitos, especialmente ligados à Corte do Rei Arthur e
a Távola Redonda. São inúmeros os contos, entre eles, aqueles relativos à Corte
do Rei Arthur, onde vivera Merlin, o mago, e a meia-irmã de Arthur, Morgana,
que eram Druidas.
>>Este texto foi baseado nas informações fornecidas pelo Projeto Portal, associação fundada pelo pesquisador e ufólogo Urandir.